No período de 1º de janeiro a 3 de março, 699 casos de dengue foram notificados na Paraíba.
De acordo com um boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde
(SES), houve uma redução de 32,7%, em relação ao mesmo período do ano
anterior. Outro dado divulgado foi de que dois óbitos por dengue seguem
em processo de investigação. Eles ocorreram um no município de
Alhandra, no Litoral Sul do estado, e outro no município de Marcação, no
Litoral Norte do estado.
Segundo a SES, os casos aguardam o resultado do laboratório do
Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, e seguem acompanhados pela área
técnica e municípios, conforme preconizado pelo protocolo do Ministério
da Saúde. Entre os casos notificados, nove deles foram classificados
como dengue com sinais de alarme (um confirmado e oito em investigação) e
dois casos de dengue grave em investigação – todos eles sinalizados
pelo município de João Pessoa.
De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata
Nóbrega, embora tenha ocorrido uma redução do número de casos é
importante enfatizar aos profissionais de saúde a importância da
notificação dos casos suspeitos de dengue para que não ocorra a falta de
registro da doença. "O Estado precisa ter o conhecimento da magnitude
da situação epidemiológica para estruturar as ações de vigilância
ambiental e epidemiológica”, frisou Renata Nóbrega.
Chinkungunya
Na Paraíba, até a 8ª Semana Epidemiológica, foram notificados três
casos suspeitos de Febre de Chinkungunya nos municípios de Pombal,
Alhandra e Campina Grande, sendo dois deles descartados e um ainda em
processo em investigação, aguardando resultado.
A SES-PB informa que todo caso suspeito de Chikungunya é de notificação
compulsória imediata e deve ser informado em até 24 horas às esferas
municipal, estadual e federal através dos telefones: 0800.281.0023/
3218-7331/ 8828-2522.
Em todo o Brasil, até a quinta semana epidemiológica de 2015, foram
notificados 771 casos suspeitos de Febre de Chikungunya no Amapá
(Oiapoque), Bahia (Feira de Santana, Riachão do Jacuípe, Baixa Grande,
Ribeira do Pombal), Distrito Federal (Brasília), Mato Grosso do Sul
(Campo Grande) e Goiás (Rio Quente). Em 2014 e 2015, foram ainda
registrados 100 casos importados confirmados por laboratório,
identificados no Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás,
Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul, Roraima e São Paulo.
Controle do mosquito
Para o controle vetorial, a Gerência de Vigilância Ambiental da SES-PB
ressalta que todos os municípios deverão realizar anualmente quatro
ciclos de Levantamento de Infestação Predial (LIRAa e LIA), com
periodicidade trimestral (janeiro, março, julho e outubro). Para isso, é
necessário que todos os 223 municípios paraibanos realizem, na primeira
quinzena de março de 2015, o segundo LIRAa ou LIA (este último para
municípios abaixo de 2 mil imóveis), com o intuito de avaliação do
Índice de Infestação Predial do Mosquito. Os resultados do LIRAa e LIA
são importantes para o planejamento das ações de combate à dengue, bem
como na prevenção da Febre de Chikungunya.
O indicador é obtido por meio desse levantamento, realizado pelos
municípios com periodicidade trimestral (janeiro, março, julho e
outubro). Neste levantamento são obtidas informações sobre os
recipientes pesquisados e aqueles com larvas de Aedes aegypti (vasos e
pratos de plantas; inservíveis como latas, potes e frascos, garrafas e
aqueles não removíveis como piscinas, bebedouros de animais, lonas e
outros de utilidade para o morador).
fonte G1PB - globo.com/pb
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